terça-feira, 13 de novembro de 2012

Manias de ex-namorados



Namorado atual nunca tem manias, é só aquele ursinho fofo de comercial de amaciante de roupas que é todo lindo cúti-cúti. Mas quando ele sai da sua vida e você passa a se referir a ele como AQUELE DEMÔNIO, aí é que o sininho toca na sua mente e você relembra aquelas PEQUENAS coisas (e nem estou falando do pinto dele) que você agora GARROU ÓDIO:

Tive um que quando eu pedia quibe ele mordia a pontinha do salgado.TODA VEZ. DURANTE ANOS. Vocês sabem que aquela é a melhor parte do negócio, a extremidade durinha, torradinha e sequinha, que se você pudesse começaria o quibe pelo meio só para deixar as duas pontas por último.

Mas não, vem o DEMÔNIO e NHÓC, morde aquilo e ainda faz sorriso de gato do Shrek. PÔ, AMIGO, VAI MORDER UMA ROLA.


Pega na minha ponta e balança, diz o quibe


 Outro pedia que eu coçasse as costas dele para que pegasse no sono. Tá, que coisa linda e como Alice é insensível, mas sempre, minha gente? O cara se sentia o quê, um poste de afiar garras, e eu tinha que ficar, sonolenta, de um lado para o outro passando minhas unhas nas carnes dele? Ainda bem que eu não sou o Wolverine.

 Deixa eu coçar?

Já tive o que sempre que bebia, dava um gole PRO SANTO. No buteco do seu Kréber é style derramar a cachaça no chão (até esteriliza o estabelecimento), mas você estar naquele local onde uma tacinha de vinho custa R$ 25 e o INFELIZ dar aquela bicotinha no chão, é de mandar o Bozo cagar no mato.

É pro santis!

E o grand finale vem com aquele que amava, adorava sair com o carro mais fubenga da casa ao invés daquele brilhoso e novinho. Eu era adolescente, e naquela época, isso IMPORTAVA. Hoje, é claro, a gente vê muito mais se o cara tem um pau gostoso o conteúdo das calças do cidadão. 

Ainda não era esse o carro dos plêibói

E lá estava a Viralata versão surfista de vitrine, toda trabalhada na roupa da Company, bolsa Redley e sandália Opanka (NÃO ME JULGUEM, VOCÊS USARAM ISSO TAMBÉM), daí o ENCOSTO me aparece com o Fusca branco que ele tinha tanto orgulho porque o motor era tal, as rodas isso, o som aquilo, e o Monza (hahahahaha, pi-ran-do que ele já foi carro de luxo) lá guardado na garagem. 

 Dorme comigo no quarto - meu TUDÃO

Só para sacanear, uma vez fui na casa dele sozinha e pedi a mãe a chave do Fucão porque eu “queria fazer uma surpresa para ele”. E eu dirijo, assim, MUY BEM, né, daí fui pegar o fofo no trabalho cometendo atrocidades mil com a charanga. O desespero nos olhos dele era que nem gato quando vai tomar banho na pia. COISA LINDA.